Maior taxa de mortalidade e danos nos órgãos Alguns estudos mostram maior taxa de mortalidade nos animais alimentados com OGM. No estudo do FlavrSavr, por exemplo, uma nota relegada para um anexo referia que 7 dos 40 ratos morreram ao longo das duas primeiras semanas de consumo do tomate transgénico e foram substituídos. Em outro estudo, galinhas alimentadas com milho transgénico Liberty Link, tolerante a herbicida, morreram duas vezes mais que as que comeram milho não GM. Em ambos os estudos, que foram levados a cabo pela indústria, as mortes não foram tidas em conta nem ocorreu qualquer investigação adicional para as avaliar. Também o pâncreas em ratos alimentados com soja GM apresentava mudanças profundas e produzia significantemente menos enzimas digestivas. No caso de ratos alimentados com batata transgénica o pâncreas estava dilatado. Em várias análises de rins os animais alimentados com OGM apresentaram lesões, toxicidade, produção enzimática alterada ou inflamação. A produção de enzimas também foi alterada no coração de ratos que consumiram soja GM. E as batatas GM causaram crescimento mais lento do cérebro dos animais a elas sujeitos. Insucessos reprodutivos e mortalidade infantil Os testículos de ratos alimentados com soja transgénica apresentavam alterações dramáticas. Nas cobaias os órgãos eram escuro, de um vermelho azulado em vez de cor de rosa (ver fotos abaixo).
Os animais apresentavam alterações nas células espermáticas jovens. Os embriões de ratos alimentados com soja GM mostravam também mudanças temporárias na actividade do DNA, quando comparados com embriões cujas mães eram alimentadas com soja não GM. Resultados ainda mais extremos foram descobertos numa série de três experiências em ratos por uma proeminente cientista da Academia Nacional de Ciências russa. Neste caso a soja GM começou a ser dada às fêmeas duas semanas antes do acasalamento. Os resultados incluíram: — 51,6 % das crias no grupo com soja GM morreram nas três primeiras semanas (no grupo de controle, alimentado com soja não GM, a mortalidade foi de apenas 10%). — O tamanho e peso médios das ninhadas com alimentação OGM eram bastante inferiores aos do controle. — Os machos das ninhadas no grupo GM eram estéreis, não conseguindo procriar. Após estes trabalhos preliminares, o fornecedor de rações do laboratório russo começou a utilizar soja transgénica nas suas misturas, o que significou que deixaram de estar disponíveis animais de controlo, alimentados sem qualquer OGM. Esta mudança impediu qualquer investigação adicional. Curiosamente, cerca de dois meses após a introdução de soja GM na alimentação geral dos animais, a taxa de mortalidade infantil tinha subido dramaticamente, atingindo os 55,3%. Agricultores denunciam mortes e esterilidade nos animais Cerca de duas dúzias de agricultores declararam que milhares dos seus porcos tinham problemas de reprodução quando alimentados com certas variedades de milho Bt. Ficavam estéreis, tinham falsas gravidezes ou davam nascimento a bolsas de água. Algumas vacas e bois também se tinham tornado estéreis. O milho Bt também foi implicado pelos agricultores na morte de vacas, cavalos, búfalos aquáticos e galinhas. Quando pastores indianos do estado do Andhra Pradesh começaram a levar as suas ovelhas a pastar diariamente no restolho de algodão Bt, um em cada quatro animais morreu em menos de uma semana. Estima-se que tenham ocorrido cerca de 10 000 mortes em 2006 e mais foram já anunciadas em 2007. A autópsia das ovelhas mostrou irritação severa e manchas negras no intestino e no fígado, assim como canais biliares dilatados. Os investigadores disseram que a provas iniciais "apontam fortemente para que a morte das ovelhas seja devida a uma toxina... mais provavelmente à toxina Bt".
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